O que fazer se as suas fotos íntimas vazarem de um celular roubado:
1. Aja rápido:
- Mude as senhas: Altere imediatamente as senhas de suas contas de e-mail, redes sociais, serviços de armazenamento em nuvem e qualquer outro lugar onde suas fotos possam estar armazenadas. Use senhas fortes e exclusivas para cada conta.
- Relate o vazamento: Denuncie o vazamento às plataformas onde as fotos foram publicadas. A maioria das plataformas possui políticas contra a publicação de conteúdo sexual não consensual.
- Avise a polícia: Registre um boletim de ocorrência na delegacia de polícia. Isso pode ajudar na investigação do roubo e na busca pelo criminoso.
- Procure ajuda: Entre em contato com um advogado ou organização especializada em crimes cibernéticos para obter orientação jurídica e apoio emocional.
2. Proteja suas fotos:
- Remova as fotos: Se possível, tente remover as fotos vazadas da internet. Entre em contato com os sites ou plataformas onde as fotos foram publicadas e solicite a remoção.
- Monitore a internet: Use ferramentas de monitoramento online para identificar e denunciar novas publicações de suas fotos.
- Avise seus contatos: Informe seus amigos, familiares e outras pessoas próximas sobre o vazamento para que eles fiquem atentos e possam te ajudar.
3. Cuide de você:
- Lembre-se que você não está sozinho: Muitas pessoas passam por essa situação. Existem recursos disponíveis para te ajudar a superar essa fase difícil.
- Cuide da sua saúde mental: O vazamento de fotos íntimas pode ser uma experiência traumática. É importante buscar ajuda psicológica se você estiver se sentindo ansioso, deprimido ou com outros problemas emocionais.
- Não se culpe: Você não é culpado pelo que aconteceu. O criminoso é quem deve ser responsabilizado.
Recursos de apoio:
- Central de Atendimento à Mulher: 180
- Disque 100: Atendimento à Criança e ao Adolescente
- Delegacia de Polícia mais próxima: https://pc.sc.gov.br/
- Associação Brasileira de Mulheres em Direito (ABMD): https://abmcj.ong.br/
- Instituto Alana: https://alana.org.br/
Lembre-se: Você tem o direito de se sentir seguro e protegido. Não hesite em buscar ajuda se precisar.
- Boletim de Ocorrência. ...
- Bloqueio do celular. ...
- Troca de senhas. ...
- Busca e bloqueio do celular (iOS) ...
- Busca e bloqueio do celular (Android) ...
- Bloqueio do IMEI junto à operadora. ...
- Bloqueio do chip.
A Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel vem trabalhando junto às prestadoras de telefonia móvel, à Polícia Federal e às Secretarias de Segurança Pública dos estados e o Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJSP no combate ao uso de aparelhos celulares roubados, furtados ou extraviados.
Dessa forma, desde maio de 2016, caso o seu aparelho celular tenha sido roubado, furtado ou extraviado, recomenda-se que o consumidor registre um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Polícia de sua cidade e entre em contato com a sua prestadora, por meio de qualquer canal de atendimento, para solicitar o bloqueio da sua linha (SIMCard) e do aparelho celular.
Ademais, a partir de dezembro de 2023, agora é possível solicitar o bloqueio do terminal móvel, da linha (SIMCard) e de alguns aplicativos instalado no celular por meio do aplicativo Celular Seguro, desenvolvido em parceira pelo MJSP, a Anatel e as prestadoras.
O bloqueio da linha (simcard) impede que ela seja usada em outro aparelho celular e gere custos indevidos na sua fatura. Já o bloqueio do aparelho celular impossibilita que o dispositivo acesses as redes móveis brasileiras.
Este bloqueio é feito incluindo o IMEI (Número de identificação único equivalente ao CPF) do aparelho celular no CEMI – Cadastro de Estações Móveis Impedidas, que é replicada para todas as prestadoras nacionais.
Para realizar o bloqueio, o consumidor deve informar o número da linha em uso no aparelho celular roubado, furtado ou extraviado, o momento do evento e outras informações para realizar sua identificação. Com estas informações, tanto a prestadora como as autoridades policiais que aderiram a iniciativa são capazes de buscar o IMEI do aparelho celular e realizar a inclusão no CEMI.
No caso do aplicativo Celular Seguro, é necessário que previamente o usuário faça o cadastro do aparelho celular e linha telefônica, podendo ainda cadastrar uma pessoa de confiança. Feito isso, em caso de roubo ou furto, o usuário ou a pessoa de confiança deve entrar no aplicativo ou na página internet do MJSP e registrar um alerta que é encaminhado as prestadoras e instituição parceiras para que os bloqueios sejam realizados.
Ressalta-se que, para os aparelhos que podem operar com mais de uma linha (multi simcard) é necessário realizar o bloqueio de todos os IMEIs, uma vez que para as redes de telecomunicações cada IMEI é considerado um aparelho diferente e, caso um dos slots não tenha sido utilizado, é necessário fornecer o IMEI para realizar o bloqueio.
Além disso, para aparelhos celulares modernos, recomendamos que o consumidor acesse a ferramenta disponibilizada pelo fabricante que permite a localização e bloqueio remoto do equipamento, além de apagar os dados armazenados e, com isso, proteger sua privacidade.
Para dispositivos Android, acesse: https://www.android.com/find
Para dispositivos iOS, acesse: https://www.icloud.com/find
Recuperei o meu aparelho, como faço para realizar o desbloqueio?
Caso o consumidor recupere o aparelho que foi bloqueado no CEMI, é necessário entrar em contato com a autoridade policial ou com sua prestadora para realizar o desbloqueio, fornecendo as informações que garantem a sua identificação e propriedade do aparelho celular.
Ressaltamos que, via de regra, somente quem solicitou o bloqueio pode realizar o pedido de desbloqueio.
Agora, com relação ao bloqueio realizado pela ferramenta disponibilizada pelo fabricante, recomendamos acessar os links acima para saber quais procedimento executar. Ressaltamos que este bloqueio é feito de forma independente do CEMI, sendo que somente o fabricante pode realizar o desbloqueio, não tendo as prestadoras ou a Anatel ações neste cenário.
Comentários
Postar um comentário