DOE AGORA Qualquer valor

Hacking Ético: 5 Fases, Técnicas e Ferramentas

Hacking Ético: 5 Fases, Técnicas e Ferramentas

Ajith Chandran
9 minutos de leitura

O hacking ético envolve a simulação de ataques para avaliar e avaliar a segurança de um sistema ou rede. O objetivo principal é descobrir quaisquer vulnerabilidades ou pontos fracos e oferecer sugestões para melhorar a segurança. O hacking ético desempenha um papel crucial na segurança cibernética contemporânea, permitindo que as organizações detectem e mitiguem riscos de segurança de forma proativa, evitando possíveis explorações por parte de atores mal-intencionados .

5 fases do hacking ético

Esta postagem do blog explora as cinco fases do hacking ético: reconhecimento/localização, digitalização, obtenção de acesso, manutenção de acesso e cobertura de rastros. Dentro de cada fase, é realizada uma análise aprofundada das metodologias e ferramentas especializadas utilizadas por hackers éticos.

 É um segredo bastante aberto que quase todos os sistemas podem ser hackeados de alguma forma. É um segredo menos falado que esse tipo de hacking se tornou bastante popular. 

-Dan Kaminsky

Fase 1: Reconhecimento/Pegada:

O reconhecimento, muitas vezes denominado “Pegada” no hacking ético, constitui a fase inicial de um processo sistemático de recolha de dados. Nesta fase, os profissionais de segurança adquirem meticulosamente informações e inteligência relativas a um sistema, rede ou entidade alvo. Este processo envolve a recolha metódica de dados acessíveis ao público, facilitando uma compreensão profunda da infra-estrutura tecnológica, arquitectura do sistema e potenciais vulnerabilidades de segurança do alvo. O objetivo principal nesta fase é construir um perfil abrangente do alvo, permitindo que os profissionais de segurança identifiquem potenciais pontos de entrada para testes de penetração ou avaliações de segurança subsequentes. Esta informação reunida serve como base crítica para o planeamento e execução precisos de iniciativas de hacking ético .

Métodos empregados na Fase 1:

  1. Coleta passiva de informações: envolve a coleta de dados sobre o alvo sem interagir diretamente com ele. Inclui atividades como busca de informações publicamente disponíveis em sites, mídias sociais, fóruns e mecanismos de busca.
  2. Coleta ativa de informações: Os profissionais de segurança interagem ativamente com o alvo para coletar informações. Isso pode incluir técnicas como varredura de portas para identificar portas abertas, mapeamento de rede para entender a topologia da rede e captura de banner para recuperar informações sobre serviços em execução no destino.
  3. OSINT (Open Source Intelligence): Aproveitar fontes de informação publicamente disponíveis, como registros públicos, detalhes de registro de domínio e perfis de mídia social, para construir um perfil abrangente do alvo.
  4. Pesquisas WHOIS: Consulta de bancos de dados WHOIS para obter informações sobre propriedade de domínio e detalhes de registro.

Aplicativos de software utilizados na Fase 1:

  1. Recon-ng: Recon-ng é uma estrutura de reconhecimento que auxilia na coleta de informações de várias fontes, incluindo bancos de dados online e APIs.
  2. Angry IP Scanner : Angry IP Scanner é uma ferramenta de verificação de rede de código aberto usada para identificar hosts ativos e portas abertas em uma rede. Ele oferece verificações personalizáveis ​​e é amplamente utilizado por administradores de rede e profissionais de segurança para reconhecimento e solução de problemas de rede.
  3. Traceroute NG : Traceroute NG, abreviação de “traceroute-next Generation”, é uma versão avançada da ferramenta traceroute tradicional usada na solução de problemas de rede. Ele oferece melhorias como suporte para IPv6, informações estendidas sobre saltos de rede, múltiplas consultas e dados geográficos, fornecendo insights mais abrangentes sobre roteamento de rede e problemas de desempenho.
  4. theHarvester: Esta ferramenta automatiza o processo de coleta de endereços de e-mail, subdomínios e hosts virtuais de fontes públicas.

Fase 2: Digitalização:

A varredura normalmente envolve a exploração sistemática de uma rede ou sistema alvo para identificar portas abertas, serviços e vulnerabilidades potenciais. Esta fase é crucial no processo de hacking ético, pois fornece informações valiosas para testes de penetração subsequentes ou atividades de avaliação de segurança.

Abordagens aplicadas na Fase 2:

  1. Varredura de portas : a varredura de portas é uma técnica fundamental que envolve a investigação de um sistema de destino para identificar portas abertas e os serviços em execução nelas. Essas informações ajudam os hackers éticos a compreender a superfície do ataque e os possíveis pontos de entrada no alvo.
  2. Verificação de vulnerabilidades: Ferramentas de verificação de vulnerabilidades, como Nessus ou OpenVAS, são usadas para verificar sistematicamente o alvo em busca de vulnerabilidades conhecidas em software e serviços. Essa técnica auxilia na identificação de pontos fracos que podem ser explorados por invasores.
  3. Captura de Banner: A captura de banner é a prática de extrair informações de banners ou cabeçalhos de serviços, revelando detalhes sobre as versões e configurações dos serviços executados em portas abertas. Essas informações auxiliam hackers éticos na identificação de possíveis vulnerabilidades e configurações incorretas.

Aplicativos de software utilizados na Fase 2:

  1. Metasploit : Metasploit é uma estrutura de teste de penetração que inclui vários módulos para atividades de varredura, exploração e pós-exploração. É usado para identificar e explorar vulnerabilidades.
  2. Nmap (Network Mapper) : Nmap é uma ferramenta de código aberto versátil e amplamente utilizada para descoberta de rede e auditoria de segurança. Ele é excelente em varredura de portas, detecção de serviços e impressão digital do sistema operacional.
  3. Nessus : Nessus é uma ferramenta poderosa de verificação de vulnerabilidades que ajuda a identificar vulnerabilidades conhecidas em sistemas de destino e fornece relatórios detalhados sobre possíveis problemas de segurança.
  4. Nikto : Nikto é um servidor web de código aberto e scanner de aplicativos web que auxilia profissionais de segurança cibernética na identificação de vulnerabilidades e problemas de segurança. Ele avalia servidores web, verifica vulnerabilidades conhecidas, inspeciona aplicativos web em busca de falhas de segurança comuns e gera relatórios detalhados para auxiliar na proteção de ativos online.

“Talvez as guerras não devam ser vencidas, talvez devam ser contínuas.”

-da série de TV “Sr. Robô"

Fase 3: Obtendo Acesso:

Na Fase 3, “Obter Acesso”, os hackers éticos envolvem-se num processo sistemático de exploração de vulnerabilidades previamente identificadas. Esta fase envolve a execução de ações técnicas precisas para obter entrada no sistema ou rede alvo. O objetivo é avaliar a postura de segurança de forma abrangente, simulando técnicas de possíveis invasores. Os insights obtidos orientam as organizações no fortalecimento de suas defesas contra ameaças cibernéticas do mundo real.

Métodos empregados na Fase 3:

  1. Explorando vulnerabilidades de software : hackers éticos podem tentar explorar vulnerabilidades de software conhecidas em sistemas operacionais, aplicativos ou serviços em execução no sistema de destino. Isso pode envolver técnicas como buffer overflows, injeção de SQL ou execução remota de código.
  2. Ataques de força bruta: Os ataques de força bruta envolvem tentar sistematicamente todas as combinações possíveis de nomes de usuários e senhas para obter acesso não autorizado a contas ou sistemas de usuários.
  3. Roubo de credenciais: hackers éticos podem tentar roubar credenciais por meio de técnicas como phishing, keylogging ou quebra de senha. Uma vez obtidas, essas credenciais podem ser usadas para acessar o sistema de destino.
  4. Pharming e falsificação de DNS: essas técnicas envolvem o redirecionamento do tráfego de rede para servidores maliciosos, enganando usuários ou sistemas para que se conectem a recursos não autorizados.

Aplicativos de software utilizados na Fase 3:

  1. Aircrack-ng : Aircrack-ng é um conjunto de ferramentas amplamente utilizado para avaliar a segurança de redes Wi-Fi. Ele permite que os profissionais de segurança capturem e analisem o tráfego de rede, quebrem chaves de criptografia e realizem vários testes para identificar vulnerabilidades e aumentar a segurança das redes sem fio.
  2. L0phtCrack : L0phtCrack, ou LC5, é uma ferramenta usada para avaliar a segurança de senhas do Windows. Ele auxilia na recuperação e auditoria de senhas, testando a força das senhas e ajudando os usuários a gerenciar suas senhas de maneira eficaz.
  3. Ophcrack: Ophcrack é uma ferramenta de recuperação de senha de código aberto que utiliza tabelas arco-íris e algoritmos avançados para quebrar senhas de login do Windows. É frequentemente empregado para tarefas técnicas de recuperação de senha e auditoria de segurança em sistemas operacionais Windows.
  4. Hashcat: Hashcat é uma ferramenta versátil de código aberto conhecida por quebrar hashes de senha com eficiência. Os profissionais de segurança confiam nele para avaliar a segurança das senhas e recuperar senhas perdidas ou esquecidas devido ao seu amplo suporte a algoritmos de hash criptográficos. A sua flexibilidade e capacidades de alto desempenho fazem dele um ativo valioso em avaliações de segurança cibernética.

Fase 4: Manutenção do acesso:

“Manutenção do acesso” é um estágio crítico no hacking ético em que profissionais de segurança ou testadores de penetração, tendo obtido acesso inicial a um sistema alvo, trabalham para manter sua posição e estabelecer acesso persistente. Esta fase envolve várias táticas e técnicas para garantir o controle contínuo sobre o sistema ou rede comprometida, replicando a persistência do invasor no mundo real para avaliar os riscos potenciais e o impacto no alvo.

Créditos: javatpoint.com

Estratégias empregadas na Fase 4:

  1. Backdoors: Backdoors são pontos de entrada ocultos ou mecanismos de software que permitem que hackers éticos recuperem o acesso a um sistema comprometido após o acesso inicial ter sido estabelecido. Eles fornecem um caminho secreto para manter o controle.
  2. Escalonamento de privilégios: O escalonamento de privilégios envolve a elevação dos privilégios do usuário no sistema comprometido. Os hackers éticos procuram obter acesso de nível superior, como privilégios administrativos, para controlar recursos e sistemas críticos.
  3. Scripts de Persistência: São scripts ou tarefas agendadas criadas por hackers para serem executadas em intervalos específicos no sistema comprometido. Eles garantem que o acesso não autorizado permaneça intacto por um longo período, mesmo que o ponto de entrada inicial seja descoberto.
  4. Trojans (ferramentas de acesso remoto — RATs): Trojans ou RATs são programas de software maliciosos usados ​​para criar canais de comunicação secretos entre o invasor e o sistema comprometido. Eles permitem controle remoto e exfiltração de dados.

Aplicativos de software utilizados na Fase 4:

  1. Poshc2: POSHC2, ou “Posh Command and Control”, é uma estrutura pós-exploração de código aberto usada em segurança cibernética. Ele aproveita o PowerShell para manter o controle sobre sistemas Windows comprometidos, permitindo que hackers éticos executem tarefas avançadas pós-exploração, como movimentação lateral e escalonamento de privilégios, durante avaliações de segurança.
  2. Rootkits: Rootkits são softwares maliciosos furtivos que mascaram sua existência em sistemas comprometidos, alterando os principais componentes do sistema operacional. Eles são comumente utilizados por cibercriminosos para manter acesso secreto e não autorizado e executar atividades maliciosas. Detectar e remover rootkits exige ferramentas e conhecimentos especializados. Exemplos de rootkits conhecidos incluem:
  • Rootkit TDSS/TDL: também conhecido como Alureon, esse rootkit infecta o Master Boot Record (MBR) e é famoso por sua capacidade de se ocultar de software antivírus.
  • Zeus: Zeus, ou Zbot, é um Trojan que geralmente inclui um componente rootkit. É especializado em roubar informações confidenciais, como credenciais bancárias.
  • Rustock: O rootkit Rustock foi associado a um dos maiores botnets de spam do mundo. O objetivo era ocultar sua atividade maliciosa em sistemas infectados.

3. PowerSploit: PowerSploit é uma estrutura de código aberto usada principalmente em hackers éticos e testes de penetração. Ele emprega o Microsoft PowerShell para executar várias tarefas pós-exploração, como escalonamento de privilégios, exfiltração de dados e manutenção de acesso em sistemas comprometidos, auxiliando os profissionais de segurança na avaliação da segurança dos ambientes Windows.

Fase 5: Limpando trilhas:

“Limpar rastros” é uma etapa crucial no hacking ético em que os profissionais de segurança, após concluírem sua avaliação, tomam medidas para ocultar quaisquer vestígios ou evidências de sua presença e atividades no sistema ou rede alvo. Esta fase garante que o envolvimento do hacking ético permaneça secreto e não deixe quaisquer sinais persistentes de intrusão, protegendo a integridade e a confidencialidade da avaliação.

Abordagens implementadas na Fase 5:

  1. Exclusão de log: hackers éticos removem ou manipulam arquivos de log que podem conter registros de suas atividades, garantindo que suas ações passem despercebidas.
  2. Limpeza do Registro: As entradas relacionadas às atividades do hacker no Registro do Windows são removidas ou alteradas para apagar quaisquer sinais de intrusão.
  3. Técnicas Antiforenses: Técnicas para dificultar a análise forense, como ferramentas antiforenses ou criptografia, são empregadas para dificultar a reconstrução de eventos pelos investigadores.

Técnicas utilizadas na fase 5:

  1. LogCleaner : Ferramentas e scripts apagam ou manipulam arquivos de log em um sistema, removendo evidências das ações do hacker. Por exemplo, eles podem excluir ou modificar logs de eventos do Windows como “Segurança”, eliminando registros de tentativas de login.
  2. Ferramentas de limpeza de tráfego de rede (por exemplo, Scapy): Ferramentas especializadas como “Scapy” permitem que hackers manipulem o tráfego de rede. Por exemplo, o Scapy pode forjar ou modificar cabeçalhos de pacotes para ocultar as origens da comunicação, dificultando o rastreamento dos investigadores durante as avaliações.
  3. Ferramentas de limpeza de registro: Esses aplicativos específicos do Windows são usados ​​para higienizar e modificar o Registro do Windows, eliminando ou alterando entradas relacionadas às ações de um hacker ético para evitar a detecção.
  4. Suítes Antiforenses: Kits de ferramentas abrangentes com vários utilitários projetados para apagar rastros digitais, modificar metadados e obstruir investigações forenses, preservando o anonimato e as atividades do hacker.

No atual cenário de segurança cibernética em constante evolução, o hacking ético desempenha um papel crucial na proteção dos ativos digitais. Através de fases meticulosas e ferramentas avançadas, os hackers éticos identificam proativamente vulnerabilidades e pontos fracos, mantendo-se um passo à frente das ameaças maliciosas. Eles são os defensores da linha de frente do nosso mundo digital, comprometidos em proteger os nossos sistemas e dados. À medida que navegamos num mundo cada vez mais conectado, o hacking ético continua a ser essencial para garantir um futuro digital seguro.

“A evolução estelar da segurança cibernética. Os processos evolutivos das estrelas dependem da sua massa inicial. Os processos evolutivos da segurança cibernética dependem da hiperconvergência de dependências cibernéticas, pessoas, processos e tecnologia.”
Ludmila Morozova-Buss

Obrigado por explorar isso comigo. Você pode se conectar comigo no LinkedIn em linkedin.com/in/ajithchandranr

Comentários

Ebook

Postagens mais visitadas