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RT : Anatomia do phishing: Como identificar um e-mail falso

Anatomia do phishing: Como identificar um e-mail falso Por  Jaqueline Sousa  • Editado por  Jones Oliveira  |  07/12/2025 às 18:00 Compartilhe: Seu resumo inteligente do mundo tech! Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão. E-mail inscreva-se Confirmo que li, aceito e concordo com os  Termos de Uso e Política de Privacidade do Canaltech. Reprodução/Crypto ID A arte de enganar usuários para coletar dados sensíveis, como senhas e informações bancárias, tem um nome para chamar de seu:  phishing . O que é phishing e como se proteger? Smishing e Vishing: o phishing que chega por SMS e ligação de voz Identificado originalmente na época da internet discada, lá nos anos 1990, esse tipo de ataque digital se fortaleceu ao longo das últimas décadas graças aos  avanços tecnológicos , como a popularidade de ferramentas de inteligência artificial (IA), por exemplo, mas sua essência sempre permaneceu a mesma. ...

Tipificação de Perfil Falso


Principais Crimes Usados na Tipificação de Perfil Falso
1️⃣ Estelionato – Art. 171 do Código Penal
Usado quando o perfil falso é usado para:
pedir dinheiro,
aplicar golpes,
se passar por outra pessoa para ganhar vantagem.
📌 Pena: 1 a 5 anos + multa
📌 Se for pela internet, aplica-se a majorante do estelionato eletrônico (171 §2º-A) → pena aumenta.
2️⃣ Falsa Identidade – Art. 307 do Código Penal
Quando alguém cria um perfil fingindo ser outra pessoa real.
📌 Ex.: usar nome, foto e dados de alguém sem autorização.
Pena: 3 meses a 1 ano, ou multa.
3️⃣ Injúria / Calúnia / Difamação – Arts. 138, 139, 140 do CP
Se o perfil falso é usado para:
atacar reputação,
ofender,
acusar alguém falsamente,
espalhar boatos.
📌 Crimes contra a honra.
Pena:
Calúnia: 6 meses a 2 anos
Difamação: 3 meses a 1 ano
Injúria: 1 a 6 meses
4️⃣ Stalking – Art. 147-A do Código Penal
Se o perfil falso é usado para:
perseguir,
ameaçar,
monitorar,
intimidar alguém.
📌 Pena: 6 meses a 2 anos + multa
Aumenta se for pela internet.

Perfis falsos na internet: como agem, o que fazer e onde denunciar

Em épocas de campanhas políticas, os perfis falsos se multiplicam como nunca. Sob o manto da invisibilidade digital, muitos desses usuários usam contas anônimas para espalhar mentiras, meias-verdades e ataques coordenados. A intenção é clara: manipular o debate público, destruir reputações, confundir o eleitor e influenciar decisões políticas.

O problema é que, por trás de avatares genéricos, muitas vezes estão ex-políticos, assessores, amantes, pessoas próximas, ou até profissionais especializados em engenharia social. Gente que sabe — ou acha que sabe — se esconder na rede.

Mas há algo que muitos desses operadores esquecem: as plataformas gravam tudo. Logs de acesso, horários, dispositivos, localização aproximada, conexões entre contas, mudanças de senha, IPs utilizados — todos esses dados existem e podem ser solicitados pela Justiça.

Porém, apesar da existência de evidências técnicas, há casos em que a identificação não avança por falhas das big techs, demora nos pedidos judiciais ou falta de prioridade nas investigações.

Como os perfis falsos operam

  • Criam contas com e-mails descartáveis.

  • Utilizam números virtuais (VoIP) para passar por verificações.

  • Atuam em massa, publicando e compartilhando conteúdo em horários estratégicos.

  • Participam de grupos coordenados (‘tropas digitais’).

  • Utilizam técnicas básicas de anonimato como VPN ou navegação anônima.

  • Atacam adversários políticos, divulgam boatos ou inflamam debates para causar polarização.

Mesmo assim, muitos deixam rastros. A coleta de IP, geolocalização, agente de navegação, padrão de escrita, conexões entre contas e dispositivos podem apontar para os autores. Porém, mesmo com evidências, há casos em que a responsabilização não ocorre, mostrando um gargalo que deveria ser corrigido pelas plataformas.


O que fazer se você for alvo de um perfil falso

1. Documente tudo

Antes de denunciar, colecione provas:

  • Prints com data e hora

  • URLs do perfil

  • Comentários ofensivos

  • Vídeos, postagens e stories

Guarde também a integração completa da conta (seguidores, curtidas, interações), pois perfis falsos costumam apagar conteúdo rapidamente.

2. Denuncie na própria plataforma

Cada rede social possui um canal oficial:

  • Instagram: “Denunciar” → “Conta falsa / Identidade falsa”

  • Facebook: “Denunciar perfil” → “Perfil falso”

  • X (Twitter): Suporte → abuso / identidade falsa

  • TikTok: Configurações → Denúncias de segurança

  • YouTube: Formulário de abuso / suporte legal

As plataformas têm obrigação de remover o conteúdo e preservar dados por até 180 dias, mediante ordem judicial.

3. Registre um boletim de ocorrência

Você pode registrar:

  • BO presencial

  • BO online (na maioria dos estados)

Classificações possíveis:

  • Falsa identidade (art. 307 do CP)

  • Calúnia, difamação ou injúria

  • Perseguição (art. 147-A)

  • Crimes eleitorais (em época de campanha)

4. Ação judicial e quebra de sigilo

O advogado pode solicitar ao juiz:

  • Preservação urgente de dados

  • Quebra de sigilo telemático (IP, acesso, dispositivos, e-mails associados)

  • Identificação do titular do número virtual

  • Requisição à Google, Meta, TikTok, X, etc.

Mesmo quando o autor usa VPN, celulares virtuais ou camadas de anonimato, é possível:

  • Mapear pontos de acesso recorrentes

  • Identificar padrões de escrita

  • Relacionar contas entre si

  • Rastrear pagamentos de serviços (VoIP, hospedagem, anúncios)


Onde denunciar perfis falsos oficialmente

📌 Polícia Civil — Delegacias de Crimes Cibernéticos

Presencial ou via delegacias especializadas.

📌 Justiça Eleitoral (em época de campanha)

  • Sistema Pardal (TSE)

  • Denúncias de propaganda irregular e fake news

📌 Ministério Público

Quando houver:

  • Ofensa à ordem pública

  • Manipulação de opinião política

  • Ataques coordenados

📌 Ouvidorias das plataformas (Meta, Google, X, TikTok)

Formulários de solicitações legais, acessíveis para vítimas e advogados.


O que precisa melhorar

Apesar de existir tecnologia abundante, a responsabilização ainda é fraca. Há casos em que:

  • A plataforma demora meses para entregar dados.

  • Há coleta de IP, geolocalização e logs, mas nada acontece por desorganização.

  • Perfis fakes continuam ativos após dezenas de denúncias.

As big techs poderiam:

  • Exigir mais verificação em contas recém-criadas.

  • Limitar números virtuais suspeitos.

  • Criar alertas automáticos de comportamento coordenado.

  • Compartilhar dados com autoridades com mais agilidade.

Enquanto isso não acontece, o melhor caminho é documentar, denunciar e judicializar sempre que necessário.

Pode ser uma imagem de telefone e texto

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