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5 técnicas de gestão de riscos para combater fraudes corporativas

5 técnicas de gestão de riscos para combater fraudes corporativas

Os impactos financeiros e de reputação causados por ações fraudulentas nas esferas pública e privada ganharam evidência nos últimos anos globalmente. Diante de diversos escândalos, a realização de uma gestão de riscos eficaz, assim como conscientização e comprometimento de alto nível, se tornou ainda mais fundamental para a sobrevivência dos negócios.

Ignorar esses elementos custa caro. De acordo com o Relatório para as Nações, lançado em 2016 pela Associação de Examinadores de Fraudes Certificados (ACFE), as organizações chegam a perder 5% de suas receitas anuais para fraudes.

Embora seja fácil reconhecer que a prevenção é a abordagem com melhor custo-benefício para combater as fraudes corporativas, a proatividade nem sempre está na agenda. Muitas vezes, a conscientização vem depois de uma experiência difícil. Em todo caso, a maneira como a empresa lida com essa questão deve ser reavaliada e adequada às melhores práticas corporativas.

Como aplicar a gestão de riscos de fraudes na sua empresa?

  1. Estabeleça governança com um compromisso antifraude de alto nível;
  2. Crie um processo formal de avaliação de risco de fraudes;
  3. Desenvolva atividades de controle destinadas às áreas de maior risco de fraudes;
  4. Implemente relatórios de fraudes e procedimentos de investigação;
  5. Garanta a supervisão e monitoramento de controles internos e novos esquemas.

Para iniciar esses processos, avalie e descreva os possíveis cenários de fraudes comuns aos quais a sua organização pode estar vulnerável. Escreva questões de risco para determinar a probabilidade de tais cenários se tornarem realidade, bem como os impactos que poderiam ser previstos.
É importante envolver os colaboradores e os demais stakeholders nessa contínua responsabilidade de identificar e mitigar vulnerabilidades. De que maneira?


Estimule um feedback confortável e honesto

Faça do risco de fraudes um assunto confortável para ser discutido. Quando “risco” não for uma palavra ameaçadora, as partes interessadas estarão mais inclinadas a considerar as possibilidades de fraude. Elas estarão, ainda, mais propensas a fornecer um feedback honesto caso se sentirem seguras de que não serão repreendidas ao apontar controles fracos ou ausentes.

A confiabilidade também dependerá da clareza das perguntas. Perguntar sobre probabilidade de risco e impacto em uma escala de cinco pontos produzirá apenas um número de 1 a 5.


Facilite workshops sobre risco de fraude

Aborde as áreas cruciais com treinamento antifraude regular. Para nutrir uma cultura sensível aos riscos de fraudes, certifique-se de que cada sessão de treinamento promova o pensamento crítico e relate eventos internos ou externos de qualquer tamanho.

Uma dinâmica também pode ser aplicada: atribua aos participantes o papel de fraudador e peça-lhes que descrevam como podem praticar esquemas. Dê tempo para discussão aberta de atividades questionáveis e outros possíveis sinais de alerta. 


Apoie seu programa de gestão de risco de fraudes com a conscientização em toda a organização, começando com o compromisso no topo e a avaliação que direciona as próximas fases de prevenção e mitigação.


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