DOE AGORA Qualquer valor

O que é o Google Ads?

Google Ads: Um guia prático para quem não é mídia

Confira informações fundamentais sobre o Google Ads para monitorar seu projeto

Trabalhando há alguns anos como mídia vi que o universo dos anúncios é um mistério para os clientes, dando margem para alguns prestadores de serviço seguirem na “pilantragem”. Esse guia para leigos vai ajudar você, profissional de marketing que contratou um terceiro para te ajudar a alavancar seu negócio, a entender as métricas e como a ferramenta funciona para nunca mais ser enrolado. Vamos lá?

#1 O que é o Google Ads?

Exemplo do anúncio em rede de pesquisa

O Google Ads é uma (conjunto) ferramenta de mídia em que você para para exibir sua marca para os usuários na internet. Cada ferramenta tem seu objetivo e método de cobrança, cada uma tem sua complexidade para operar e monitorar.

Cada ferramenta do Google Ads tem seu formato de anúncio, são muitas opções. Aqui tem todos os formatos de anúncios rich media (com imagem, GIF ou vídeo) disponível na rede Google. Quando for passar o briefing para seus designers, use essas medidas que não vai ter erro!

Como eu pago?

Você pode pagar a Google com boleto, cartão de crédito ou obtendo um limite de crédito, em que sua empresa envia alguns documentos para o financeiro da Google e paga direto com eles. O legal é que todas as interações que a ferramenta identifica que são feitas por robôs ou com um comportamento anormal (tipo de um concorrente tentando te sabotar) são considerada inválidas e seu dinheiro é devolvido em forma de crédito ou não é cobrado no faturamento.

Se você for uma ONG, é possível anunciar gratuitamente através do Google Ad Grants. A Google precisa aprovar a liberação de créditos para você anunciar com o envio de alguns documentos. Saiba mais aqui: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/grants/

#2 Qual é a melhor ferramenta para mim?

  • Display: Awareness (para saber que você existe);
  • Rede de pesquisa (Search): Envio de formulário, ver uma página;
  • Mobile: Baixar seu aplicativo;
  • Shopping: Comprar no seu site (dã!);
  • YouTube (ou TrueView): Passar uma mensagem em 5 segundos ou 6 minutos;
  • DoubleClick: Awareness ou conversão na página.

As campanhas em Display, DoubleClick e YouTube costumam ser mais caras. Se seu orçamento é limitado, a melhor opção é a Search, pois ela é feita para aqueles usuários no fundo do funil de conversão, eles já sabem o que precisam e pesquisam no buscador Google e seu anúncio aparece para ele na hora; isso faz com que o índice de conversão seja maior e que você pague apenas por usuários mais “amadurecidos” no assunto, pois o método de cobrança é CPC (custo por clique).

Desafio Google partner specialist

#3 Como sei que a campanha está tendo boa performance?

  • Índice de qualidade: Estimativa da qualidade dos anúncios (com base no texto), das palavras-chave (com base no CTR) e da página de destino, de 0 a 10.
  • Posição média: Posição do anúncio nos resultados de busca. O ideal é posicionar seu anúncio entre as posições 1 e 2. Esse posicionamento é alterado com base nos seus concorrentes do leilão; se eles têm um lance na palavra-chave ou segmentação melhor que o seu e um melhor índice de qualidade, o anúncio deles superará o seu.
  • CPC (custo por clique): Quanto você está pagando por clique. O aumento desse valor quer dizer que menos pessoas estão clicando no seu anúncio, o que exige que ele seja otimizado.
  • CTR (taxa de clique): Número de impressões (visualizações) do anúncio dividido pelo número de cliques
  • CPM (custo por mil impressões): Quanto você está pagando por mil impressões. Segue a mesma lógica do CPC. O CPV (custo por visualização) e CPE (custo por engajamento) são outras formas de cobrança existentes para a rede de Display e TrueView.
  • Custo/conversão: Quanto você está pagando por cada conversão. Quem configura a conversão é o anunciante; é necessário instalar a Conversion Tag do AdWords nos códigos do seu site (ou via Tag Manager, que é o mais recomendável) e configurar os acionamentos da tag na própria ferramenta de anúncios.

Acompanhar estudos do seu setor de atuação também é importante para medir a performance da sua campanha.

Taxa de cliques média por setor de atuação. Fonte: Wordstream, 2016

#4 A pessoa que contratei está fazendo tudo direitinho?

Um dos critérios para a sua campanha ter um bom índice de qualidade é uma estruturação adequada. De acordo com as boas práticas da Google, uma conta de anúncios deve agrupar um tema macro no nível de “campanha” e temas micro nos “grupos de anúncios”, que é onde ficam as palavras-chave ou segmentações que ativam os anúncios.

Modelo de estrutura-padrão da conta de anúncios Google. Fonte: Marketing de Conteúdo

Se sua agência está estruturando a campanha de alguma outra forma, ela não está seguindo as boas práticas que todo mídia (que se preze) conhece. Você está sendo vítima da tal pilantragem.

Também faz parte das boas práticas ter 3 ou mais tipos de anúncio por grupo de anúncio, assim você pode testar formatos e textos para gerar mais conversões.

Ao longo da minha experiência aprendi que é importante fazer otimizações a cada 7 dias. Começando pelas palavras-chave ou segmentação, lances, depois os anúncios, e se tudo continuar péssimo, alterar sua estratégia. Portanto, se seu mídia fez uma alteração na campanha, não espere ver resultados diferentes no dia seguinte (ou mesmo em 3 dias)… Você não vai!

Um conselho primordial: confie em quem você contratou. Ele(a) é o especialista, confie nas orientações dele(a). Se os resultados forem péssimos em uns 3 meses, aí sim você pode retirar esse voto de confiança.

#5 Vale a pena pagar um curso?

Se você não é do tipo que consegue aprender online, então talvez seja bacana pagar um curso. Mas esteja avisado que essas escolas não te ensinarão a ser analítico ou pensar com estratégia, só vão te dar conhecimento operacional. Apenas a prática te fará “pegar as manhas” da mente de um mídia.

Espero ter ajudado. Sucesso nos seus projetos!

Comentários

Ebook

Postagens mais visitadas